segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Urb. 26b, 27a A Desculpa do Escultor






Asas de mármore ou de gesso
Imaginas que nunca voem
O ar casto e negro da noite
Talvez seja esse o preço
Na oficina de um escultor
Cabeças de argila cantam
Poetas alados amam...
Borboletas cheiram à flor.


Uma Nova Vênus de Willendorf

Quero fazer-te minha “pequena-grande- musa”
Eloquentemente viajo em traços que busco pela minuciosa existência de teu colibri
E busco... E busco teu existir
E vejo tão somente, simplesmente tua poeira
E penso que foi, mas estás dentro do meu coração
Singelo, não quero ser imortal
Não sou um deus
Nem você uma musa qualquer

2 comentários:

  1. Seria uma nova visão, descrição? ou uma renovação do ja existente? Rsrsrsr há venus venus.. tão fértil.. que torna a imaginação dos artistas fértil.. que para pessoas comuns como eu poderia apenas ver uma escultura rustica e sem siguinificados mas que para seus eternos admiradores cada vez que é observada se extrai um siguinificado inédito. Rsrsrsr

    ResponderExcluir
  2. Segues cego ao encontro de tua “pequena-grande-musa”, eu marco teus passos com minha aflição... em silêncio te faz companhia meu infinito desejo imortal. E penso que foi e que eu te sigo, mas estou conti(da)go.

    Fascinante a ménage (li no blog do Diego). Fico imaginando a composição, como se deu... da loucura do que ousa ver a vida com poesia, poetizando por ai.

    ResponderExcluir