Sou eu a noite mais remota
Sou eu o peso sem medida
Sou o cândido largo de um bote
Me desprezo ante dor despercebida
Mas não vou orgulhar-me, ó mãe
Se assim tu me queres “Província”
E aqui te sufoco com a mão
De quem teve razão ínfima
No olhar não se vê o teu porto
A beirar toda rota perdida
O que tem esse homem sem corpo
Que da alma privou-se a vida?
E do vento perdeu-se o sopro
Há quem diga que vive escondida.
Ai que lindo...
ResponderExcluirNão tão escondida que não possa ser encontrada.
ResponderExcluirGostei, gostei muito. Beijos
Perfeito **
ResponderExcluirFaço das palavras de "20 de Novembro", as minhas : Não tão escondida que não possa ser encontrada. (:
é verdade :) gostei muito do poema!
ResponderExcluirSão ares reconfortantes esses que as palavras de vocês sopram para içar as velas desta embarcação a deriva.
ResponderExcluirUm cheiro de cravo para este cabano...
mas não há, meu bravo cabano, ares ou mares quando falta forças ao navegador para aportar. Força e Luz. Não nos deixe ficar sem sua poesia...
ResponderExcluirA primavera no meu peito em desalinho, que não cultiva nada e que também nunca vê o verão chegar, é cativa das águas do mediterrâneo.
ResponderExcluiro inverno em minha alma, que preserva eterna a beleza da tristeza, não deseja o verão, é cativa das ondas do mediterrâneo que desfazem seus corpos contra o meu.
ResponderExcluirquem dera mais mar nestas veredas, alma minha gentil porque partiste,
ResponderExcluirabraço