Memória involuntária. 2005. Cerâmica, 15 cm x 20 cm x 15 cm, Sr.Borges (foto: Sr.Borges)
A forma já não se contenta em diluir-se na luz, agora se fragmenta para ceder aos espaços que dão forma ao que não possui forma e sonha viver de ar, do oco, do vazio como ocorre em Memória Involuntária. É o espaço definido pelo infinito espaço de acordo com Naum Gabo:
Desde de minha primeira afirmação do espaço-idéia no Manifesto Realista de 1920, não deixei de ressaltar que o uso do elemento espacial na escultura não pretende negar os outros elementos escultóricos; que, ao afirmar “não podemos medir ou definir o espaço”, não pretendi dizer que os volumes de massas definem nada, sendo, portanto inúteis para a escultura. Pelo contrário, deixei ao volume a sua propriedade de medir e definir - massas. (Gabo, in. H.B. Chipp. 1996 p. 337).
Memória Involuntária encerra um discurso sobre a matéria, a forma, a idéia, o acaso e o espaço circundante.
o trabalho (em seu sentido poético) é seu?
ResponderExcluirpoiesis...
ResponderExcluirTodos nessas páginas são trabalhos de faculdade. Essa é minha segunda escultura: "Pedro negando Cristo", "Negação de Cristo" ou "Memória Involuntária" nome que adotei para defender na conclusão do curso.
ResponderExcluirO título "Memória Involuntária" já é uma obra poética por si só.
ResponderExcluirGenial, sua ideia.
A escultura "abraçou" o meu olhar.Parabéns, você tem talento!!
Desculpe estar como anônimo (a). Ainda não tenho um blog , ando conhecendo o ambiente e cheguei aqui à deriva. Já agradeci aos ventos... :)
Amei seu site!!
Vou voltar...