Aos poucos e prazeres funestos. Pedras rolando para cima. O clima nunca mais vai ser ameno. A menos, é claro, que todos nos deliciemos desse delírio impúdico: o poeta e seu vício... à mão.
Querer.
Como?
Ser um anjo guiando as mãos de um profeta?
De conduzir, meus olhos quase não vislumbram o que agrada, um farol.
A não ser que "minhas considerações" atuais surpreendam, como surpreso estou...
Esses vícios de mãos e olhos dos poetas serão o ópio ou o vinho que Charles Baudelaire tragará dessas gerações?
A catarse (poética) era o amor, o belo e a busca antes na filosofia de Platão: o ideal; (...) à mão e vendo as tuas, reconheço nesse mar revolto, não com margens de finais, mas de reencontro com o teu coração.
Lá onde chove e se semeia.
Espero andar e ver contigo esse nascimento...
Posfácio
Que rouco tentarei expressar o porquê de minha demora.
Que quando a chuva da saudade caía as Ilhas de kalyptō encobriam minha vista já tão cansada.
"Nunca mais" é uma veste escura que não queremos. Contrasta com aquela forma clara por mim tão desejada.
Então e porque não? :D
ResponderExcluirCriatividade, isso lembrou-me de umas coisas que eu quero muito muito por em prática!
Adorei este espaço, a cor, azul profundo *-*
Muito obrigada pelas doces palavras, um beijinho *
«Canta comigo canções de cais, de mar; logo vou ancorar em teu porto.» Um pedido, um desejo, uma necessidade? Um sonho e um amor.
ResponderExcluirNunca mais é uma expressão forte que queremos que desapareça na linha do horizonte. Belas palavras. Não há comentário que se iguale.
Um abraço.
é verdade, não podia concordar mais...
ResponderExcluirMassa tua página!
ResponderExcluirNum leito de folhas secas e sonhos secos e pele fria, gesta o tempo uma promessa sem santo e promesseiro. Condenada, então, está a esperança, tendo que nutrir o fio da vida - moribunda. Qualquer coisa não é viver, qualquer um não é minha metade pássaro, qualquer porto não és tu, meu senhor.
ResponderExcluir....................!
ResponderExcluirMais de dez anos se passaram e do nada hoje vem em minha mente como se fosse ontem, as palavras ditas pela voz de quem escreveu este texto.
ExcluirSaudações, Sr. Borges
ResponderExcluirhá algo de muito especial nos anjos :) são criaturas fascinantes
a margem divide às vezes estruturas distintas e além do limite pode haver algo e o saberemos se houver a transposição, experimentando, ousando
bestiário marcante que levarei para por onde vão meus olhos
um abraço
Obrigada pelo comentário no meu blog*
ResponderExcluir¨Nunca¨ palavra não existente na vida de um poeta ou na vida de qualquer um.
ResponderExcluirNo Nunca não há esperança
O amor se perde
As pessoas se confundem
Em mundos aleatórios...
E São Paulo, é exatamente o que diz no meu poema. Gosto do que escreve!
E agradeço sua presença e quando eu regressar a Portugal, o torno a encontrar.
Mais coisas e muitas mais, têm de ser contadas.
Um abraço e o deixo como sua seguidora.
Maria Luísa