terça-feira, 26 de julho de 2011

O Verão Contra Mim

Há entre eles poréns
E eu aqui quase sem
Fico a esperar pela brisa
Não torna, em vez disso
Ocorre que nenhum vento sai da praia
Tudo permanece inerte
Nesse refluxo que é a vida
Das crianças, esperanças tortas
De um tortuoso verão
Da areia que aquecida pelo Sol
Para as pessoas e para esses gãozinhos de tardes
O que nos resta nesse tanto-desencanto
Não dá nem para remar
Meu barco perdeu-se enterrado na areia...
(Iustração e poema: Sr.Borges)

Um comentário:

  1. O verão do Sul nem se compara ao nosso aqui do Norte.
    Nesse momento venta e chove muito aqui hoje, enquanto lá...?

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