quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dois Santos e Uma Vidente

 O coronel gostava muito também de banhar-se nas águas da enseada de Nª Sª do Tempo, localizada a alguns quilômetros da vila do Cafezal. Ia muito ali por devoção a santinha misteriosa que sustentava um penhasco portentoso apontado para a baia que se liga ao Mucuruçá. Tudo ao redor de onde a santa se destacava, com exceção, é claro, do gramado cintilante que se estendia de onde estava a santa ao caminho da casa dos donos do local e da estrada que dava acesso ao lugar, ruía pelo avanço das águas à beirada da terra firme. “Milagre!”, dizia o Coronel. E nessas idas e vindas do militar ao município de Barcarena foi que o acaso aproximou o coronel aos Farias, de onde surgiria a confiança política e as demais solicitudes....
(...continua em "Para Que Eu Possa Contar-Livro", de Braulino Poça Magno "O tempo e o espaço se reestruturam no discurso." Ilustração: Sr. Borges.)

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