terça-feira, 26 de julho de 2011

O que “não” silencia

Maquiavél tem razão. É necessário ser rancoroso.

Ficar a espreita; é ser lebre, dar bote no lobo.

O padre tem seu púlpito.

O louco, o seu súdito.

Contradiz Geraldo:

Se você não quiser vir, pro que der e vier comigo...

Satisfaz teu alto ego:

E empurra abaixo o “não” antigo.

Visto minha roupa de bandido

Roubo e bato no mendigo.

Dou conforto e esmola aos ricos.

E o que mais não tenho dito...

Fica o dito por não cito, assim, bem indizível.

Completa, a fase rouca de Picasso, será a nova moda da estação.

Atura body - art, venda nos olhos com anão.

Um Beuys Novus inspirado na Grande Guerra da Farinha Meu Pirão III.

Emoção! Muita emoção!
Eu continuo com os nãos.

Num conflito, "não" aceita opinião.

O corpo é inspiração, o banco e a receita
De por prego no prato e pratos sobre mesa.

Pobre Acácio, que não poupou despesas!
Morreu muito certo de absoluta certeza.

Vítimas do acaso são sentimentos de rara beleza.

Emudeceu bem os lábios?

Agora...
Favela!!!

Um comentário:

  1. Ainda tento fazer sentido nesse contexto de solo tão íngrime...ainda desenho o que sinto.

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