sábado, 18 de fevereiro de 2012

Quatro Tempos ou Canção Alegórica da Dor



Homens tolos sofrem tanto
Não percebem que seus olhos
Não tem luz, yeah, são sem luz

Sós sem rimas, nem pra quem
Lares tortos destelhados, Baby
Estão nus, yeah, bem nus

Os nomes mudam em tempos
Mas sempre se definem frios
 Assim, Ooh, assim

Lugar não há dentro de ti
Um escuro e dor veste o dia
Só o fim yeah, só o fim...

Lugar não há dentro de ti
Um escuro e dor veste o dia
Não tem luz, yeah, sem luz... oOH!



5 comentários:

  1. Eu tenho que ser isso
    Porque eu sou isso
    Todos os dias acordo assim
    E quando eu bebo
    Pioro um pouco mais
    Meus cabelos arrepiados
    Meu bafo de cerveja
    Meus dedos amarelos
    Marcas de cigarros
    Minha ressaca
    Depois do meio dia
    Minha festa particular
    Cure, Smiths e Rorô
    Chico pra acalmar
    Quando Estou bêbado
    Ok...
    Minha solidão é alcoólatra
    Sinto falta de pessoas
    Mas não de qualquer...
    Quero amanhecer
    Mas prefiro dormir
    Em pleno carnaval
    Os homens choram
    Mesmo sem religião
    Enquanto 2+2=5
    Prefiro gritar yes do rock
    Ou chorar com yolanda
    Ver as vitrines
    Com panfletos
    “Todo Carnaval Tem Seu Fim”

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    Respostas
    1. O eterno fim no derradeiro devir fortuito principia a palidez dos boêmios. Na cidade velha cansada e habitual, prefiro repudiar o alvoroço, curtir minha dor plácida, torturante. Morrissei ressonante, a fagulha do mistério... Exit Music!

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  2. O escuro dói...

    Agradeço a visita, quando quiser pode voltar, será uma alegria te receber por lá outra vez. Gostei daqui...

    Abraço

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